Anais do Evento
Tópicos especiais
CANA ENERGIA SOB DOSES DE CALCÁRIO NO CERRADO GOIANOItamar P. de Oliveira1, Wilson M. Leandro1, Maria P. C. Araujo1, Gabriel S. Belo1, C. B. A. de Oliveira1, João P. V. de Castro1
1Universidade Federal de Goiás
E-mail: agro.ioliveira@gmail.com
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de calcário no desenvolvimento na cana energia. Para isso, foi realizado um ensaio, em condições controladas, utilizando as doses de 0, 1, 2, 4 e 8t de calcário dolomítico/ha. A adubação básica era constituída de 50 de N como uréia (45%), 100 kg/ha de P2O5 como Yoorin Master S1 (16%), 60 kg/ha de K2O como cloreto de potássio (58%) e 20 kg de FTE BR12 como fonte de micronutrientes. As mudas foram originadas das matrizes selecionadas provenientes de plantas cultivadas em locais isolados. Essas plantas foram replantadas em ambiente controlado, até desenvolverem o sistema radicular para serem replantadas definitivamente em vasos de plástico de dez litros de volume. O solo utilizado foi um LATOSSOLO VERMELHO Ácrico de baixa fertilidade. As plantas-mudas permaneceram em crescimento durante 90 dias a partir do transplante. Foram coletados os parâmetros, produção de massa e altura das plantas, para caracterizar o desenvolvimento comparativo de doses de calcário no desenvolvimento da cana. A correção da acidez do solo e os fertilizantes foram aplicados apenas no primeiro cultivo. As socas foram desenvolvidas aproveitando o resíduo dos fertilizantes e calcários. As médias foram submetidas à análise de regressão para conhecer a dosagem de calcário necessária para o máximo de produção. A cana energia responde a aplicação de calcário.
Palavras-chave: Acidez do solo; Adubação mineral; Potencial produtivo; Resposta a corretivos e fertilizantes
Agradecimentos: ao laboratorio de biomassa e biogas da UFG/IFG pelo apoio na realização do trabalho