Anais do Evento
Industrialização e produtos da madeira
CURVA DE SECAGEM DA MADEIRA DE Micropholis venulosa (CURUPIXÁ) SOB DOIS MODELOS DE SECAGENS DISTINTOSJosé C. P. Júnior1, Lourene O. dos S.1, Wallison O. C.1, Fabíola M. R. Farias1, Élida A. B.1, Iedo S. S.1
1UEPA- Universidade do Estado do Pará
E-mail: lourene.lof@gmail.com
O objetivo deste trabalho foi avaliar a curva de secagem da madeira de Micropholis venulosa (Curupixá) sobre dois métodos diferentes. As amostras foram confeccionadas em peças de 0,75 m de comprimento, retiraram-se dos extremos das amostras seções com 2,5 cm de largura para determinação do teor de umidade inicial da madeira (TUi), obteve-se o peso úmido inicial das amostras de secagem (Pi). Os dois métodos de secagem foram: (a) as amostras foram secadas em estufa a 40° C e aumentando a temperatura a cada 1 hora até atingir 103° C, sendo pesadas as amostras a cada 1 hora, (b) as amostras foram secadas em estufa pré-aquecida a 103° C por 24 horas sem interrupções. Observou-se um maior teor de umidade nas amostras do método de secagem (b), as amostras b1 e b3, respectivamente, com 19,76% e 21,62% de umidade e as maiores taxas de secagem também ficaram com as amostras b, com taxa média de 1,16 g/h de perda de massa, enquanto o método (a) ficou com média de 0,61 g/h, que se pode justificar pelas interrupções no processo para pesagens e perda de calor da estufa. Ambos programas não apresentaram defeitos nas amostras. A espécie apresentou grande variação de secagem. Para ter um programa de secagem com eficiência deve-se realizar mais testes e parâmetros diferentes, o melhor método testado foi o (b), pois manteve uma curva de secagem mais retilínea e maior taxa de secagem em comparação com o método (a).
Palavras-chave: Programa de secagem, madeira tropical, madeira serrada
Agradecimentos: xxxxx