Anais do Evento
Industrialização e produtos da madeira
INTERVALO DE ESTRIAS NA PRODUÇÃO DE RESINALuana Candaten1, Samara Lazarotto1, Eduardo Rieder1, Ana P. R. Zwetsch1, Marcos D. da Silva1, Rafaelo Balbinot1
1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
E-mail: lcandaten@usp.br
A oleoresina material proveniente da prática de resinagem que dá origem ao breu e terebentina, se tornou um valioso produto florestal não madeireiro nos últimos tempos. Vários são os aspectos relacionados a produção de resina, fatores climáticos inerentes ao processo, bem como os métodos de resinagem. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o intervalo de estrias na produção de resina. Para isso, um experimento em blocos foi instalado no litoral médio do Rio Grande do Sul, em talhões de Pinus elliottii. Uma pasta padrão estimulante de produção de resina foi aplicada e 2 intervalos de estrias foram testados: 15 e 18 dias. O trabalho foi executado e avaliado por um período de 3 meses na estação quente do ano, na transição entre a primavera e período de verão. Os resultados preliminares obtidos indicaram que os testes de intervalo de estrias com 18 dias podem ser promissores, pois os valores médios de produção de resina no período avaliado foram próximos ou superiores aos do intervalo de 15 dias, indicando uma menor necessidade de funcionários a campo para o retorno de condução de uma nova estria, facilitando a logística da prática de resinagem..
Palavras-chave: Pinus elliottii; goma-resina; resinagem de pinus
Agradecimentos: Esse estudo é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Processo número 88887.675174/2022-00 e pela empresa Âmbar Florestal LTDA.