Anais do Evento
Industrialização e produtos da madeira
SECAGEM AO AR LIVRE DA MADEIRA DE Schizolobium parahyba (Vell.) BlakeTauana de S. Mangini1, Luana C.1, Rômulo Trevisan1, Luiza S. D’agostini1, Tailine R. Vieira1
1Universidade Federal de Santa Maria
E-mail: tauanamangini@yahoo.com
O objetivo do presente trabalho foi determinar a secagem ao ar da madeira de Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. Para o desenvolvimento foram abatidas três árvores, provenientes de uma área experimental pertencente à UFSM – FW. Posteriormente, toras com 2,5 m de comprimento foram encaminhadas até a serraria, para a operação de desdobro primário, resultando em tábuas com dimensões de 0,0254 x 0,12 x 2,0 m. Após esse procedimento selecionou-se três tábuas redimensionadas em 1,40 m de comprimento e denominadas de amostras controle, dessas retiraram-se porções laterais, com largura de 5 cm, que foram pesadas e encaminhadas para secagem em estufa com circulação de ar forçada a 103 ºC até peso constante para determinar o teor de umidade inicial da pilha. As amostras controle foram utilizadas para a determinação do teor de umidade, por meio de pesagens realizadas durante o período de novembro até janeiro, totalizando, 68 dias. Após a obtenção dos dados, verificou-se que, o teor de umidade inicial da madeira foi de 155,8%, já a maior perda de água ocorreu durante os primeiros 21 dias da secagem e a estabilização se deu aos 42 dias, com teor de umidade final constante de, aproximadamente, 8,2%. Portanto, a técnica para remoção de água ao ar livre para a madeira em estudo, mostra-se bem-sucedida, porém ressalta-se que a combinação com o processo em estufa é recomendada para obtenção de um teor de umidade final inferior ao obtido e em menor tempo.
Palavras-chave: Madeira serrada; Teor de umidade; Remoção de água
Agradecimentos: não se aplica