Anais do Evento
Qualidade da Madeira
QUANTIFICAÇÃO DO TEOR DE EXTRATIVOS TOTAIS DE DOZE MADEIRAS AMAZÔNICAS COMERCIAISCamila M. Campos1, Leandro V. C. de Souza2, Jackeline E. C. da Silva2, João V. S. Rodrigues2, Bárbara L. C. Pereira2
1Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá/MT, Brasil., 2Universidade Federal de Mato Grosso
E-mail: camila_mendescampos@hotmai.com
A quantificação do teor de extrativos totais das espécies florestais é importante para a atribuição de usos de maior valor agregado, principalmente visando a utilização de resíduos do desdobro de madeiras amazônicas. O objetivo deste estudo foi determinar o teor de extrativos totais da madeira de doze espécies amazônicas: angelim pedra, caixeta, cedro rosa, cerejeira, garapeira, ipê, jatobá, jitó, maçaranduba, muiracatiara, roxinho e sucupira. A extração foi feita em uma sequência de solventes (tolueno:etanol, etanol e água quente). Houve diferença significativa (p ≤ 0,05) para o teor de extrativos, que variou de 1 a 15%. Os maiores valores foram para cerejeira (14,77%) e garapeira (11,39%) e os menores, para caixeta (1,26%) maçaranduba (3,37%). Conclui-se que as madeiras com 10% ou mais de extrativos devem ser avaliadas em estudos futuros, em relação à constituição química desses, para identificação de compostos com interesse econômico.
Palavras-chave: Floresta Amazônica; resíduos madeireiros; valor agregado.
Agradecimentos: Gratificação ao Laboratório de Tecnologia da Madeira pelo apoio na pesquisa e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa de iniciação científica.
